terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Será também já o Amor Vintage?

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-se ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca

Amar é um gesto mágico, é uma experiência única, é a força motriz da alma, e por isso quer-se amar, amar perdidamente. Mas o amor acarreta desilusões, o desejo de sacrificios, desencantos… Será que valerá a pena? E os ingredientes que romanticamente lhe são inerentes? Tais como a solidão, a tristeza, a saudade, a sedução, a evocação da morte, entre outros... E o desejo. Será que os benefícios ultrapassam os malefícios?


4 comentários:

  1. Ui gosto!! Especialmente do tema vintage!! :)

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  2. sim têm. Olha pus um post no meu blog acerca do teu. vai ver!!

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  3. Penso que sim. Os benefícios são maiores. Ou melhor, é algo que não podemos deixar de fazer. Amar, como descreves, é a força motriz da alma, por isso para que te sintas humana em plenitude não podes deixar de aspirar em atingir esse objectivo. A dor, a tristeza, a saudade, são estados de alma que também estão presentes noutras situações e para o qual tantas vezes não contribuímos. Por isso a obrigatoriedade de amar é premissa primeira para a nossa realização enquanto seres sensitivos. A entrega desmesurada, sem barreiras, sem limites (pelo menos no domínio do platónico), é a utopia a concretizar, a chama que mantém acesa o significado da nossa existência.

    Paulo

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